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São Jorge, O dragão e a princesa
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São Jorge, O dragão e a princesa: conheça a história

São Jorge teria sido o responsável por matar um enorme dragão que amedrontava todos de uma pequena cidade na Líbia. Com a sua espada e muita coragem, cravou a lâmina no pescoço da criatura e ganhou o coração da filha de um rei.

Será que essa história é verdadeira? Onde nasceu São Jorge? Confira a seguir.

São Jorge, O dragão e a princesa

Não existem muitas informações sobre a vida de São Jorge, nem mesmo sabem se realmente ele existiu. Dessa forma, o campo para especulações e formações de teorias é gigante. Uma delas indica que ele foi o responsável por ter matado um dragão e salvado uma princesa.

Porém, o sogro não gostou, já que ele não era árabe e sim cristão.

Quem foi São Jorge?

São Jorge viveu entre provavelmente entre 275 e 303, sendo um soldado romano que atuava no exército do imperador Diocleciano. Passou a ser um dos santos mais populares do catolicismo, valendo para a Igreja Católica Romana, Comunhão Anglicana e para a Igreja Ortodoxa. Passou a ganhar esta popularidade por ter matado o dragão, como conta a história.

Hoje em dia é impossível afirmar se ele realmente existiu, ou mesmo até onde vai o real e começa a fábula. Talvez a sua história tenha sido perdida já que o Papa Gelásio I, no século V, passou a considerar apócrifa e cheia de erros. A data de sua morte não tem questionamentos, por outro lado, pouco se sabe sobre o nascimento de São Jorge.

Onde nasceu São Jorge?

No século IV começaram a surgir histórias indicando que ele teria nascido na Capadócia, região que hoje pertence e Turquia e foi lembrada na novela “Salve Jorge”, da Globo. A lenda conta que quando criança ele, junto com a mãe, foram morar na Palestina, logo após o pai ter morrido em uma batalha. A Palestina inclusive era a região natural da mãe, chamada Policrômia.

Ela era uma mulher rica, que educou o filho baseada na fé cristã. Quando Jorge se tornou adolescente, entrou para a carreira militar, já que esta era a que mais lhe agradava. Não demorou para que se tornasse capitão do exército romano. Ainda jovem, aos 23 anos, passou a residir na corte imperial em Nicomédia, na Turquia. Uma das lendas ligadas ao dragão e a princesa é bem parecido com estes relatos.

Jorge conhece o dragão

Histórias medievais apontam para outro caminho em relação a São Jorge. Essas indicam que ele seria filho de Lorde Albert de Conventry e sua mãe teria morrido durante o parto. Ele teria sido roubado assim que nasceu, pela Dama do Bosque. O corpo de São Jorge possuía as marcas de um dragão no peito, uma jarreteira nas pernas e uma cruz vermelho-sangue no braço.

Durante suas batalhas ao longo da vida, na cidade de Sylén, na Líbia, encontrou um pobre jovem, que lhe contou sobre um enorme dragão que estava apavorando a cidade. A criatura contava com um hálito tão forte que poderia devastar uma cidade inteira, já a pele do animal era impenetrável. O homem contou que diariamente o dragão exigia o sacrifício de uma moça e que todas já haviam morrido, sobrando apenas Sabra, filha do rei.

São Jorge e a Princesa

Sabra seria morta no dia seguinte ou seria entregue para casamento com o homem que matasse o dragão. Ao saber dessa promessa, ele ficou interessado. Jorge passou a noite na casa do rapaz e assim que amanheceu foi para o vale onde o dragão habitava. Assim que chegou no lugar, avistou diversas mulheres nas redondezas, lideradas por uma vestindo roupas de seda árabe.

Tratava-se da filha que rei, indo para o abate. Ele não pensou duas vezes, colocou o seu cavalo na frente delas e convenceu-a voltar para casa. O dragão não gostou do que viu e saiu da sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de um trovão. Embora a história contasse que a pele dele não era cortável, Jorge cravou a sua espada no pescoço do animal e matou-o.

O rei não gostou da ideia de ter sua filha casada com um cristão, então mandou-o para a Pérsia, onde deveria ter sido morto por seus capangas. São Jorge conseguiu se livrar das ameaças e junto com a moça foram para a Inglaterra, onde casaram e tiveram diversos filhos, até morrer na cidade de Coventry.

A história do crocodilo alado e da princesa

Outra versão conta que São Jorge estava acampado com a sua armada romana na região de Salona, na Líbia. Por lá vivia um gigante crocodilo alado, que atormentava a vida de todos da cidade. Ninguém podia entrar e nem sair, pois ele ficava na frente das muralhas que davam acesso. O bichão tinha um hálito horrível, que poderia matar quem chegasse perto.

Todos os dias enviavam ovelhas até a criatura, com o objetivo de satisfazê-la e manter longe da população. Um dia os animais acabaram, então passaram a mandar crianças. Até que chegou a vez da filha do rei, Sabra, uma jovem de 14 anos de idade. Ela foi preparada como se estivesse indo para o seu casamento e levada até a muralha da cidade, onde ficou esperando o monstro aparecer.

São Jorge ficou sabendo dessa história e conversou com o rei, fazendo este prometer que converteria todos os seus súditos ao cristianismo se conseguisse resgatar a princesa. Assim que a majestade topou, o soldado partiu em busca do crocodilo. Logo que encontrou a fera, tentou matá-la com uma lança na cabeça, mas essa se partiu assim que atingiu o bichão.

O impacto foi tão forte que Jorge caiu do cavalo, rolando até uma laranjeira, onde conseguiu recuperar as suas energias. Novamente pronto para o combate, acertou a cabeça do crocodilo com a sua espada, então todo o veneno foi derramado, rachando a espada no meio. Depois de ferir a criatura novamente, Jorge amarrou-a e levou para a cidade. Na frente de todos, ele cortou a cabeça da fera e então todos passaram ao cristianismo.