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Marilyn Monroe - Suicídio ou assassinato
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Marilyn Monroe: suicídio ou assassinato?

Considerada uma das maiores atrizes do mundo, Marilyn Monroe morreu quando ainda era jovem, no começo da década de 1960. Ela foi encontrada morta em sua cama, não possuindo nenhuma marca estranha no seu corpo. Existiam comprimidos próximos do local, que teriam sido a causa do óbito.

Será que ela se suicidou ou foi assassinada? Confira a seguir.

Marilyn Monroe – Suicídio ou assassinato?

Marilyn Monroe morreu faz mais de 50 anos e a situação que levou a essa causa continua sendo discutida até hoje. A versão oficial garante que teria sido suicídios já que consumiu muito mais remédio do que deveria, levando a overdose. Laudos psicológicos foram feitos, apresentando esta versão, mesmo assim existem contestações.

Quem foi Marilyn Monroe?

Marilyn Monroe nasceu no dia 1º de junho de 1926, em Los Angeles, nos Estados Unidos e viveu apenas até os 36 anos de idade, falecendo em 1962. Ela foi casada com três homens: James Dougherty, Joe DiMaggio e Arthur Mioll. Ainda foi amante do presidente John F. Kennedy, que acabou sendo assassinado enquanto desfilava por Dallas.

Não demorou para que a jovem Marilyn Monroe atuasse como modelo, vide a exuberante beleza que possuía. No começo da década de 1950 ganhou espaço no cinema e foi a partir de 1953 que passou a ser tratada como um símbolo sexual. A famosa cena do vestido esvoaçante foi gravada em 1954, no filme “O Pecado Mora ao Lado”. Quando morreu estava gravando outro filme.

Quando Marilyn Monroe morreu?

O ano de 1962, além do bicampeonato mundial da Seleção Brasileira, ficou marcado pela morte da estrela Marilyn Monroe. A situação encontrada foi estranha, gerando diversas teorias da conspiração que continuam sendo lembradas até hoje. No dia 5 daquele mês, ela foi encontrada morta na sua cama, em Brentwood, um local famoso por ser o lar de diversos astros de Hollywood.

Primeiras informações sobre a morte

Assim que os jornalistas ficaram sabendo que Marilyn Monroe havia morrido, as notícias indicavam que ao seu lado tinha sido encontrado um frasco de compridos para dormir. Chamou atenção o fato de 14 frascos de medicamentos estarem na cabeceira de sua cama. Um médico legista chegou a garantir que a causa do óbito não era natural, porém, precisaria de exames.

O psiquiatra Ralph Greenson prescreveu as pílulas para Marilyn dormir e durante aquela noite ela havia ligado para o homem, solicitando uma visita. Theodore J. Curphey, legista da polícia de Los Angeles, afirmou que não tinha noção de quantos comprimidos ela consumiu em um dia apenas. Ele se recusava a falar sobre a possibilidade de suicídio.

O que disse a autópsia de Marilyn Monroe?

No dia seguinte foi realizada a autópsia no corpo de Marilyn Monroe, pelo doutor Thomas Noguchi. No local estavam diversos peritos de Los Angeles, do Centro de Prevenção ao Suicídio. A equipe entrevistou o psiquiatra de Monroe e de acordo com cálculos, ela teria morrido entre 20h30 e 22h30, seguindo o estado do corpo e outros fatores importantes.

O exame toxicológico apontou que a causa da morte foi intoxicação aguda por barbitúricos, ou melhor, overdose. A hipótese de isso ter acontecido de maneira acidental foi descartada pelo legista chefe do condado, Theodore Curphey, já que as dosagens encontradas no corpo dela estavam muito acima do limite.

“De um só gole ou poucos goles em um minuto ou em torno disto”, teria sido a forma como ela ingeriu os compridos, segundo um dos psiquiatras presentes nas investigações. O relatório de psiquiatria afirmou que a atriz sofria “graves medos e frequentes depressões”, com “abruptas e imprevisíveis” alterações de humor. Com isso, o legista Curphey acredita que tenha sido suicídio.

Marilyn Monroe foi assassinada?

Como os peritos não chegaram a uma opinião decisiva, diversas teorias da conspiração começaram a surgir. Isso passou a ganhar mais destaque a partir da década de 1970, junto com o procurador John Van de Kamp e seu colega Ronald H. “Mike” Carroll, que desejavam desenvolver uma investigação profunda. Isso viria a acontecer somente em 1982.

O relatório produzido tinha 30 páginas, onde não encontraram nenhuma evidência ou prova segura que garantisse o assassinato de Marilyn Monroe. Em 1983 Thomas Noguchi publicou a sua opinião em relação a autópsia e ao veredito do legista. Ele sugeriu que a dose de medicamentos foi ingerida com a utilização de água, isso porque marcas de agulha não foram encontradas no corpo.

De acordo com o médico, as hemorragias encontradas no estômagos indicavam que o remédio consumido era um vício da atriz. Contestou que o medicamento não deixou resíduos no corpo dela, somente algumas marcas foram encontradas nas costas. Conforme a análise, a conclusão foi de suicídio.

Novas revelações em 2018

Após terem passados 56 anos da morte de Marilyn Monroe, em 2018, o Governo dos Estados Unidos da América divulgou novos documentos oficiais, que faziam afirmações sobre o relacionamento que ela teve com o procurador-geral do país, Robert Francis Kennedy, garantindo que a atriz havia realizado um aborto. Esse pode ter sido um dos motivos para a morte.

Injeção no coração

Em 2014 o livro The Murder of Marilyn Monroe: Case Closed afirmou que a morte da estrela havia sido ordenada por Robert Kennedy. Após o relacionamento envolvendo os dois, ela teria sido morta para que não revelasse o que havia acontecido entre eles. O método utilizado teria sido uma injeção letal direto no coração, com a coordenação do psiquiatra e ator Peter Lawford.

Quem matou Marilyn Monroe?

A governanta de Marilyn Monroe é a maior suspeita de ter matado a atriz. Ela teria ligado para o doutor Greenson, depois mudou a sua versão. Logo após a morte, ela se mudou para a Europa. Ao longo dos depoimentos ela confundiu a história algumas vezes. Alguns dizem que ela não teria cometido o crime porque não teria a capacidade de se proteger.

Benefícios da morte

Segundo Inez Melson, empresária de Marilyn, a morte dela trouxe benefício para muita gente. Alguns de seus médicos queriam parte dos seus bens, logo este pode ter sido um dos motivos.