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Vírus Ebola: arma biológica?

Ebola é uma doença popular no continente africano, que sempre despertou medo na população. Em 2014, quando aconteceu um surto, teorias apontavam para que teria sido tudo armado. Enquanto isso, profissionais de saúde dizem que a doença poderia ser utilizada como uma arma biológica.

Quais os sintomas? E se o Estado Islâmico controlasse? Confira essas teorias a seguir.

Ebola é uma arma biológica?

Ebola é uma doença que pode atingir humanos e animais. O seu vírus pode ser transmitido de diversas formas. Em 2014 foi o grande auge dessa doença, atingindo milhares de pessoas, principalmente em países africanos. Especialistas em saúde garantem que o Ebola pode sim ser utilizado como uma arma biológica.

O que é Ebola?

A doença por vírus Ebola (DVE) atinge seres humanos e outros tipos de mamíferos, sendo provocada pelo ebolavírus. Pode ser transmitido por meio do sangue ou de outros fluídos biológicos de um ser humano ou animal. É uma doença que traz sintomas parecidos com malária, cólera e febres hemorrágicas. O diagnóstico pode ser feito por meio de análises em exames de sangue.

Com Ebola a pessoa poderá perder fluídos e apresentar mudanças na pressão arterial. O vírus só aparece no corpo humano entre duas e três semanas após a infecção. Ebola é uma doença extremamente mortal, levando entre 25% e 90% dos casos a óbito. Em 2014 aconteceu um surto, começando pelo país africano de Guiné, e seguindo por aquele continente.

Surgimento do Ebola

O primeiro caso que se tem registro de Ebola aconteceu em agosto de 1976, na República Democrática do Congo, na época chamada de Zaire. A primeira pessoa contaminada havia visitado o Rio Ebola, próximo da República Centro-Africana, entre os dias 12 e 22 daquele mês. No dia 8 de setembro morreu devido aos problemas trazidos pela doença que ainda era desconhecida.

Na sequência diversos outros casos foram relatados, sendo que a maioria deles foram levados para o hospital. Somente no Congo morreram 280 pessoas, num total de 318 casos registrados. A Organização Mundial da Saúde (OMS) precisou ser acionada para auxiliar no surto. Inicialmente pensaram se tratar do vírus de Marburg, depois identificaram como um novo tipo.

O surto do Ebola de 2014

Em dezembro de 2013, na Guiné, começou um surto de Ebola que viria a se tornar uma epidemia. A doença se espalhou por países como Libéria, Serra Leoa, Nigéria, Mali, Estados Unidos, Reino Unido, Senegal, Espanha e Itália. Ao todo foram mais de 26,6 mil casos registrados, com mais de 11 mil mortes. A Libéria, na África, foi o país mais atingido.

O primeiro caso fora do continente africano foi registrado em setembro de 2014, quando um homem saiu da Libéria e foi até os Estados Unidos, então o presidente norte-americano da época, Barack Obama, adotou medidas de controle, mesmo assim uma pessoa acabou morrendo no país. Esse surto da doença levou ao surgimento de várias teorias da conspiração.

A epidemia teve o seu fim decretado somente em janeiro de 2016. A Organização Mundial da Saúde decretou estado de emergência internacional no dia 8 de agosto de 2014, assim como havia feito com a gripe suína em 2009. Pesquisadores acreditam que começou com um menino de dois anos de idade, sendo que sua irmão, mãe e avó também desenvolveram sintomas do Ebola.

O surto do Ebola foi armado?

É impossível afirmar que o surto de 2014 foi planejado por algum grupo. Mas, muitas pessoas ficaram com falta de confiança nas agências ocidentais em relação a tentativa de responder a crise, vide a demora para a finalização da epidemia. Acontece que seria possível uma guerra biológica, atacando as população de uma forma diferente e isso pode ter servido apenas como um teste de aperfeiçoamento.

Alguns anos antes estava sendo desenvolvido nos Estados Unidos o Projeto Neoconservador para um Novo Século. “E formas avançadas de tecnologia de guerra biológica que podem ‘alvejar’ genótipos específicos podem transformar o arsenal biológico do reino do terror em uma ferramenta politicamente útil”, diz um dos trechos de uma matéria da NBC sobre o assunto, que tratava ainda sobre ataques de DSTs a Guatemala.

Como controlar o surto do Ebola?

Para controlar o surto do Ebola os serviços médicos devem ficar atentos. É fundamental a rápida detecção dos contaminados, para que estas vítimas sejam levadas a laboratórios adequados. É necessário tomar cuidado com os mortos, que preferencialmente devem ser cremados. Quando acontecer contato com pessoas contaminadas, é fundamental utilizar uma roupa específica, protegendo as mãos.

Ebola pode ser uma arma biológica?

Especialistas no tema garantem que essa doença pode ser utilizada como uma arma biológica. Caso esse vírus caia na mão de terroristas, certamente poderão utilizar para matar milhares de pessoas através da contaminação. Indicam ainda que governantes mal-intencionados podem utilizar com este propósito e não seria difícil manipular a população para acreditar.

Vantagem do Ebola como arma biológica

O Ebola é um dos vírus mais letais que temos notícias, logo os terroristas poderiam colocar alguém contaminado no meio de uma multidão, espalhando a doença. “O maior e mais sério risco é que um grupo consiga explodir o vírus como uma bomba em uma área altamente populosa, o que poderia causar um grande número mortes”, disse o antropólogo biológico Peter Walsh, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, ao jornal “The Sun”.

Estado Islâmico e Ebola

Em 2014, militares disseram ter medo que membros do Estado Islâmico adquirissem o ebolavírus e viessem a infectar países do ocidente. O professor de assuntos relacionados à segurança nacional da Escola de Guerra dos Estados Unidos, Capitão Shimkus, falou que a estratégia é “inteiramente plausível”. Essa ideia não exigiria muitos investimentos e seria feita sem alarde.

“De certa forma, é possível. Os jihadistas acreditam que o suicídio seja bom, então, esse é um trabalho potencial em uma missão suicida”, comentou o professor Anthony Glees, da Universidade de Buckingham. O Ebola não deixou tantas mortes se comparado com outras doenças, mas ganhou uma fama mundial, que poderia chamar ainda mais atenção para o Estado Islâmico, que passava por seu auge naquela época.