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Como cursar uma pós-graduação fora do Brasil

Num mundo cada vez mais globalizado, realizar um curso significativo fora do Brasil agrega muito valor ao currículo. Pessoas que já possuem graduação em curso ou que acabaram de se formar devem aproveitar as oportunidades que existem hoje em dia para engrenar um curso no exterior.

Isso porque, conforme o tempo passa, fica difícil para pessoas já estabilizadas em uma carreira, largar tudo para realizar uma viagem destas. Difícil, mas não impossível, já que existem também opções em férias e empresas que estimulam este tipo de aprendizado.

São diversas escolhas para serem realizadas no exterior: MBAs, pós-graduações do tipo stricto sensu, com mestrados e doutorados, e do tipo lato sensu, que são as especializações. Para pessoas com menos tempo disponível há os cursos de extensão e complementares.

Veja os passos que devem ser levados em consideração ao decidir estudar fora do Brasil:

1) Escolha o que e onde fazer: escolher em que país estudar, qual instituição e o curso, já pode ser uma tarefa complicada. Há de se pesquisar muito, conseguir referências e, no caso de orçamento apertado, ver quais países custam menos e em quais casos é possível aproveitar programas do governo ou de bolsas. Para ajudar neste processo, faça uma tabela com as possibilidades, prazos de inscrição, exigências e oferta de bolsas.

O curso a ser escolhido, para ser bem aproveitado, deve estar em consonância com seus objetivos e escolhas profissionais.

2) Língua estrangeira e outras exigências: verifique quais as exigências do curso que você deseja realizar. Universidades americanas exigem a realização do Toefl, um exame de proficiência em inglês. O teste não é fácil para aprendizes. É necessário saber ouvir e interpretar em inglês de maneira avançada. No Reino Unido, é exigido o lelts.

Algumas instituições também exigem, para certos cursos, a realização de exames de conhecimentos, como na área de negócios, por exemplo. Saiba exatamente quais são as exigências da instituição na qual você deseja ingressar.

3) Documentação: é necessária a tradução juramentada de todos os documentos comprobatórios exigidos pelas instituições. Os principais documentos são: declaração de conclusão do curso ou diploma, histórico escolar, eventuais certificados acadêmicos exigidos como comprovação de iniciação científica e monitoria prestada na universidade.

Pode haver também a exigência de que alguns documentos assinados sejam reconhecidos em cartório. Para isso, o indivíduo deve informar-se na instituição emissora do documento em qual cartório os assinantes (o reitor, por exemplo) têm firma reconhecida e providenciar.

Em alguns casos de maior exigência, pode ser necessária a validação do governo (Ministério das Relações Exteriores – MRE). Há uma maneira de providenciar isto gratuitamente. É só verificar no Portal Consular, site do próprio ministério.

4) Analise possibilidades de ingressar em programas, bolsas ou contratar pacotes de instituições que oferecem cursos no exterior: há muitas possibilidades atualmente, de estudos internacionais. Veja nesta matéria do Portal G1, as instituições brasileiras e estrangeiras que oferecem bolsas de estudos.

Procure saber mais também sobre o trabalho de instituições que ajudam a conseguir bolsas para estudos em outros países como: British Council, Fundação Estudar, Fundación Carolina e Education USA.

As organizações Central de Intercâmbio e STB funcinam como curadoria e agência para este tipo de viagem. Vale a pena pesquisar as opções. Pode ser que o valor saia um pouco mais alto, porém dará bem menos trabalho.

http://www.ci.com.br/

http://www.stb.com.br/

Lembre-se de que realizar uma especialização no exterior é algo que, além dos estudos em si, requer muita pesquisa, tempo e recursos financeiros. Planeje este projeto com pelo menos um ano de antecedência. Saiba que, entre arranjo de documentação, inscrição e seleção, os processos podem demorar meses.